sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O COMPROMISSO DA ALIANÇA

Perguntando sobre o segredo do acúmulo de sua riqueza, um dos homens mais ricos do mundo respondeu: a minha família. Durante mais de meio século, ele se manteve casado com a mesma mulher. A princípio, isso nada tem a ver com a sua fortuna, mas se analisarmos mais acuradamente o fato, vamos concluir que se um homem é capaz de ser fiel à sua mulher, então ele reúne condições de sê-lo também no trato profissional com seus companheiros de trabalho. Essa premissa aplicada na sociedade vai gerar confiança mútua natural entre patrão e empregado, governo e o povo, capital e trabalho. E aí sim teremos uma sociedade mais justa.

Geralmente, a ganância do patrão tem bloqueado sua visão empresarial ao ponto de até renunciar o seu maior patrimônio: sua família. Sua obsessão pelo poder econômico lhe tem cegado os olhos espirutuais e impedido de enxergar os valores mais importantes da vida. Em função disso, o seu futuro fica totalmente comprometido.

Deus criou os seres humanos com o propósito de estabelecê-los no governo da Terra. Para que esse governo fosse bem sucedido era necessário criar e desenvolver uma sociedade homogênea e justa. Isso somente seria possível a partir de uma aliança com o Criador-criatura. Respeitadas as leis desse pacto, os seres humanos também respeitariam as regras estabelecidas num pacto entre si. Foi a partir daí que surgiu a primeira aliança na Terra. O primeiro casal tinha responsabilidades e privilégios entre si e lutariam em prol de um bem comum. Mas ele falhou quebrando a sua aliança com o Criador. Ora, se o homem foi incapaz de ser fiel a Deus, como poderia sê-lo entre si? Dai surgiu a sociedade corrompida, e, queiramos ou não, somos frutos dela.

Mas. graças a Deus, que, através do Senhor Jesus Cristo, sempre é possível restabelecer um novo pacto com Ele, pela fé.
Sabemos que a aliança é um contrato, um pacto ou uma sociedade entre duas ou mais pessoas em que se estabelecem compromissos, deveres, obrigações e privilégios entre si. Os objetivos dela sempre são os benefícios proporcionais para ambas as partes. Se há injustiça numa aliança, todos seus envolvidos serão prejudicados. Com isso, ela se fragmenta e os prejuízos podem ser maiores e mais desastrosos do que antes da formação do pacto. É o caso, por exemplo, da aliança realizada através do casamento. Quando uma das partes não honra suas obrigações assumidas com a outra, vem logo a separação. E se aquela união já produziu frutos, as consequências serão ainda mais graves, pois quem assumirá a guarda deles? O pai? Normalmente é a mãe, conforme a lei. Fisicamente o problema parece resolvido, mas não emocionalmente, pois as crianças crescem divididas em si mesmas. Metade fica com a mãe e a outra parte com o pai. Essa conciência dividida obviamente vai se refletir pelo resto de suas vidas, podendo até se repetir no seu futuro casamento. Muitas, inclusive, têm carregado o estigma da separação.

Ora, se, nós pensarmos em termos de negócio, também não será diferente, pois, se uma aliança entre pessoas afins já causa conflitos intermiáveis, imagine entre estranhas, como é o caso  de megaempresas que estão se aliando com outras do mesmo porte! A meu ver, a globalização, que é uma aliança sem nenhuma ética com princípios morais e espirituais, não deixa de ser um dos sinais dos tempos. Inclusive, falando sobre os acontecimentos que antecederiam a Sua volta, o Senhor Jesus disse:

Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares.''
Mateus 24.7

Creio que o ‛reino contra reino'' se refere justamente aos futuros conflitos entre as empresas globalizadas.

 

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